Itanhandú-Cachoeira Paulista

Hoje foi aquele dia que compensou todos os perrengues e sustos da viagem, nada de muitas subidas, visual sensacional do começo ao fim, saída de Minas Gerais e início do pedal em terras paulistas. Após sair de Passa Quatro, passei pelo bairro de Registro, rodovia e finalmente o túnel do trem desativado. Chegar nele não foi fácil, não existe o caminho no guia, acabei tendo que atravessar a bike com os alforges por cima duma cerca, mas nenhum esforço foi em vão. Após as fotos no túnel, fui acompanhado por um cavalo em uma trilha bem fechada que acompanhava o trilho do trem, praticamente impossível de pedalar. Como este trecho não estava no guia, não tinha certeza de que estaria no caminho certo, mas não estava ligando muito se estivesse perdido ou não, ainda era cedo e o caminho valeu a pena. Finalmente encontrei alguns pontos que estavam planilhados e tive a certeza de estar de volta no caminho certo, sempre por estradas secundárias. Quando cheguei ao asfalto, tive a oportunidade de usar a coroa maior, fazia dias que pedalava somente na menor e na média, nas marchas mais leves. O almoço então foi um verdadeiro banquete, costela assada e batatas regado a cerveja, melhor que muito lugar que comi nesta viagem, encontrei com uma comitiva de cavaleiros que iria até Aparecida. Acabei decicidindo dormir em Cachoeira Paulista, embora a cidade conte com mais de 100 pousadas por conta da Canção Nova(comunidade e emissora de TV ligada ao movimento de renovação carismática), não tive muita sorte, tentei umas cinco onde ou não fui atendido ou estavam em reforma. Dei uma volta na cidade e aproveitei pra comprar algumas coisas no mercado, amanhã o pedal é bem curto e leve, até Guaratinguetá, talvez siga até Aparecida, uma vez que são apenas 7km.
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