Cachoeira Paulista - Guaratinguetá

Acordei despreocupado, o pedal seria curto e praticamente plano, nada pra me preocupar. A primeira parte do percurso até Lorena foi bem monótona, nenhuma sombra pelo caminho e um transito intenso de caminhões, custou a passar. No segundo trecho de Lorena a Guaratinguetá, um pouco mais de sombra, menos movimento, mas um calor irritante, cheguei na cidade um pouco antes das 11h, sem muito animo e sem saber pra onde ir. Existe um albergue da juventude que segundo informações, nunca funcionou e a pousada indicada no guia estava com duas placas na porta, a primeira: Lotado, a segunda: Atendimento somente após as 14h, não insista. Fiquei pensando no que fazer quando um cara se ofereceu pra ajudar, ligou em tudo quanto é hotel da cidade e me passou os mais em conta. Estavamos em frente um restaurante vegano, pedi uma agua mineral e fui surpreendido por uma refeição gratis, cortesia do Marcos(creio que seja o dono), tivemos uma conversa rápida, ele se mostrou bastante prestativo. Estas duas pessoas me fizeram ver que ainda existem pessoas dispostas a judar, sem exigir nada em troca. Segui pro hotel para um banho e um descanso, sai mais tarde com a bicicleta sem alforges e fui conhecer Aparecida, que fica a poucos quilometros daqui, no caminho de volta encontrei o pessoal da comitiva que estava parado no trevo de Cachoeira Paulista, no dia anterior. Aproveitei pra comer pipoca com queijo na praça da igreja, e não é queijo ralado jogado por cima, são pedaços de queijos que forma fritos e colocados junto com a pipoca no saquinho, nunca tinha visto isto, gostei.
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